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MINICURSOS

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MC 01 – Os desafios da Prática de Ensino:  temas e perspectivas

 

Proponente: Prof. Me. Wilson de Sousa Gomes (UEG – Jussara/Cora Coralina).

Duração: 4 horas

Data: 05/10/2017

Horário: 13:00 – 17:00

Local: UEG – Câmpus Jussara

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Ementa: O Curso propõe uma atividade em que a prática de ensino configura-se enquanto um desafio ininterrupto para na formação discente. Ao perceber as formas de ensino e o aprendizado carregado de intencionalidades, podemos pressupor que os conteúdos e materiais didáticos têm significado para o entendimento do mundo e da vida. Levando em consideração que isso denota aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais, o Curso quer evidenciar que mediante pesquisa há a possibilidade de compreensão dos temas e o tipo de formação pretendida/proposta através das disciplinas e matérias curriculares. Por via de um exercício de reflexão historiográfica, objetiva-se explicar alguns conceitos substantivos para que se entenda seus usos, mensagens e sentidos produzidos. A proposta é construir um ambiente de troca de experiencias e ampliar o horizonte de expectativas relacionadas ao Ensino e suas Práticas.  

 

Referências:

DUSSEL, Enrique. “Meditações anticartesianas sobre a origem do antidiscurso filosófico da modernidade”. In: SANTOS, Boaventura de Souza; MENESES, Maria Paula. (Orgs). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010, p. 341-395.

DROYSEN, Johann Gustav. Manual de teoria da história. Petrópolis –RJ: vozes, 2009.

FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da história ensinada. Campinas: Papirus, 1993.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto, Editora Puc-RJ, 2006.

PINSKY, Jaime (org.). O ensino da história e a criação do fato. São Paulo: Contexto, 2009.

RÜSEN, Jörn. Razão histórica: teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: UnB, 2001.

____________. Didática da história: passado, presente e perspectivas a partir do caso alemão. Tradução de Marcos Roberto Kusnick. Práxis Educativa. Ponta Grossa-PR, v. 1, n. 1, 15 jul./dez. 2006. p. 7-16.

____________. História Viva: teoria da história: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: UnB, 2007.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel; MARTINS, Estevão de Rezende. Jörn Rüsen e o ensino de história. Curitiba: Ed. UFPR, 2010.

 

MC 02 – Práticas Pedagógicas no Ensino Fundamental: foco na leitura

 

Proponentes: Profª Ma. Cleonice Maria Cruz de Oliveira (UEG/Jussara)

                       Profª Maria Zilda Leão (Colégio Objetivo)

Duração: 4h

Data: 05/10/2017

Horário: 13h às 17h

Local: UEG – Câmpus Jussara

 

Ementa: Sabe–se que há tantos objetivos de leitura quanto diferentes situações e momentos. Na leitura deve-se considerar o antes, o durante e depois. A presente proposta de minicurso tem como objetivo apresentar reflexões sobre estratégias de leitura para o ensino fundamental, anos iniciais, utilizando-se de vários gêneros textuais, especialmente as narrativas como: contos tradicionais, de fadas e modernos; poemas, mitos, fábulas e lendas etc. e algumas possíveis intervenções do professor, juntamente ao aluno no ato da leitura. Os fundamentos teóricos estão alicerçados em Solé (1998), Bettelheim (2010), Oliveira (2011), Bortoni-Ricardo (2010, 2012). Entende-se que a mediação pedagógica no ato da leitura faz a diferença na compreensão textual pelos alunos.

 

Referências:

BETELHEIM, Bruno. A psicanálise do conto de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010.

BORDINI, Maria da Glória. Poesia Infantil. São Paulo: Quiron, 1984

BORTONI-RICARDO, Stella Maris et al. Formação de Professores como agente letrador. São Paulo: Editora Contexto, 2010.

_________. (Org.) Leitura e Mediação Pedagógica. São Paulo: Parábolas, 2012.

COELHO, Nelly Novaes. A literatura infantil. São Paulo: Quiron, 1984.  

_____________. Panorama histórico da literatura infantil-juvenil. 5ª ed. Rev. e Amp. São Paulo: Amarilys, 2010.

FERRAREZI JUNIOR Celso; CARVALHO, Robson Santos de. Produzir textos na educação básica: o que saber, como fazer. São Paulo: Parábola, 2015.

OLIVEIRA, Cleonice Maria Cruz. Dimensão de Letramento na Proposta Curricular de Língua Portuguesa do Estado de Goiás: reflexos na prática docente e na formação do aluno. (2011), 186 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Goiânia: UFG/FE, 2011.

___________. Subprojeto: Formação de Professores na Perspectiva do Letramento – PIBID/CAPES/UEG. Campus Jussara-GO/Curso de Letras, 2014.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

 

MC 03 – Cancelado

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MC 04 – O planejamento como uma bússola para dirigir o cotidiano do trabalho docente do professor

 

Proponente: Profª Doutoranda Roseli Araújo Barros (IEMCI/UFPA/UEG)

Duração: 4h

Data: 05/10/2017

Horário: 13h às 17h

Local: UEG – Câmpus Jussara

 

Ementa: Em resultado da fragmentação do trabalho docente que separa teoria e prática, quem sabe seja uma das grandes dificuldades dos professores de Matemática de pensar o seu agir e planejar. Observamos discursos, por exemplo, que os professores “tem o plano de aula na cabeça”. Desta forma, justificam a não tradução dos planos mentais por escrito e o não cumprimento da responsabilidade de produzir o planejamento, relativo às séries que desenvolve ou desenvolverá o seu trabalho docente, como parte do planejamento do ensino da escola visando à formação dos alunos. Assim, o presente minicurso tem como propósito discutir o planejamento em sala de aula, apontando-o como uma bússola para o cotidiano do trabalho docente. Para tanto, discutimos o planejamento numa perspectiva humana, ou seja, sua relevância para a escola e professores. Também a apresentaremos uma atividade envolvendo o plano de aula, aplicando os conhecimentos de didática e Matemática para a elaboração de planos de aula de Matemática para os anos finais do Ensino Fundamental. Portanto, acreditamos que uma possibilidade de superação da fragmentação que existe entre teoria e prática, seria uma discussão aprofundada e continuada sobre como planejar o ensino de matemática, não se limitando apenas ao início do ano letivo.

​Palavras-chave: Matemática. Planejamento. Trabalho docente. Ensino Fundamental.

 

Referência:

MENEGOLLA, Maximiliano; SANTANA, Ilza Martins. Por que Planejar? Para que Planejar? 13 edª Petrópolis: Vozes, 2003. p. 22-37

 

MC 05 – A sala de aula e os outros recursos didáticos

 

Proponente: Profª Esp. Simone Luz da Silva (UEG/Jussara)

Duração: 4h

Data: 05/10/2017

Horário: 13h às 17h

Local: UEG – Câmpus Jussara

 

Ementa: Este minicurso é uma proposta pensada a partir das discussões em sala de aula com os alunos de estágio que vive a experiência de docente no Ensino Básico (Ensino Fundamental e Ensino Médio), no qual trabalham conteúdos históricos com auxílio de recursos didáticos. O presente trabalho tem por finalidade analisar a importância de diferentes recursos didáticos no processo de ensinar e aprender. Os recursos didáticos é uma ferramenta auxiliadora para os docentes, sendo métodos pedagógicos empregados no ensino de algum conteúdo, de modo que a metodologia e a didática do professor passam a ser fundamental para despertar e desenvolver nos alunos a capacidade de análise crítica quanto a sua aprendizagem. Desta forma o minicurso busca apresentar a importância da utilização de diferentes recursos didáticos nas aulas e suas implicações na qualidade das aulas, visando o aprendizado dos discentes envolvidos neste processo. Propõe neste minicurso apresentar aspectos teóricos e metodológicos do ensino e didática a partir das Tecnologias Independentes e Tecnologias Dependentes.

Palavras chave: Ensino-Aprendizagem. Práticas Pedagógicas. Recursos Didáticos.

 

Referências:

ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso. “Ensinar a pesquisar: como e para quê?” In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org). Lições de didática. Campinas, SP: Papirus, 2012.

ASSIS, Lúcia Maria de. Elaboração de Instrumentos Avaliativos. Porto Alegre: Artmed, 1998.

BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.

CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas, SP. Papirus, 1989.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados.  Campinas, SP: Papirus, 2003.

KARNAL, Leandro. Conversas com um jovem professor. São Paulo, Contexto, 2014.

___________. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 2ª São Paulo: Contexto, 2008.

KNAUSS, Paulo. “Sobre a norma e o óbvio: a sala de aula como lugar de pesquisa”. In: NIKITIUK, Sônia M. Leite (org). Repensando o ensino de história.  4ª ed. São Paulo, Cortez, 2001, p. 26-46.

LEIVAS, Marta. Riscos e bordados: o ensino de história e as tecnologias de informação e comunicação. Porto Alegre, 2004. Dissertação de Mestrado.

LEMOV, Doug. Aula no 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. São Paulo: Da Boa Prosa, 20011.

POCHO, Claúdia Lopes. AGUIAR, Márcia de Medeiros. SAMPAIO, Marisa Narcizo e LEITE, Lígia Silva. Tecnologia Educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

SILVA, Elvis Roberto Lima da. Materiais didáticos e as múltiplas linguagens no ensino de História dos anos iniciais – Conhecimento histórico e diálogo social. (ANPUH - XXVII Simpósio Nacional de História, Natal – RN, 22 a 26 de julho 2013).

SILVA, Marcos A. Ensinar história no século XXI: em busca do tempo entendido. Campinas, SP: Papirus, 2007.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org). Lições de didática. Campinas, SP: Papirus, 2012.

 

MC 06 – Gênero e sexualidade na educação básica: possibilidade e perspectivas de ensino

 

Proponente: Profº Me. Márcio Evaristo Beltrão (UEG/Campus de Jussara)

Duração: 4h

Data: 05/10/2017

Horário: 13h às 17h

Local: UEG – Câmpus Jussara

 

Ementa: Nos cursos de licenciatura no Brasil, os assuntos identidades de gênero, sexualidades, relações homoafetivas e LGBTfobia são raramente abordados (UNESCO, 2015). Desta forma, muitas/os professoras/es constroem suas carreiras profissionais sem considerarem questões relacionadas a essas temáticas em seus planejamentos escolares. Algumas/alguns alegam que não se sentem seguras/os para tratarem do assunto por não terem leituras e uma formação apropriada. Outras/os argumentam que não possuem materiais didáticos que propiciem tais discussões. Além disso, há aquelas/es que não consideram como importante que gênero e sexualidade integrem o currículo escolar. A discussão acerca do assunto não é tratada de forma superficial nos documentos oficiais que regem a educação brasileira. Nas Orientações Curriculares para o Ensino Médio (2006), apenas nos capítulos destinados às disciplinas de Educação Física e Arte o assunto é citado, porém, por meio de uma visão ainda retrógada sobre identidades sexuais, tratando-as como “opções” (BRASIL, 2006) na vida de um indivíduo. Por meio do arcabouço teórico dos estudos sobre gênero e sexualidade na prática pedagógica (MISKOLCI, 2012), este minicurso objetiva expor a importância das/os docentes da educação básica terem um posicionamento queer em suas práticas pedagógicas e de trabalharem questões de gênero e sexualidade em suas aulas, a fim de desestabilizar a compreensão binária sobre identidades de gênero e sexuais que permeia nossa sociedade. Além disso, busca sugerir atividades propícias para que tais discussões ocorram nas escolas brasileiras e que favorecem o processo de tornar queer o currículo pedagógico.

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